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Em 2022, PT tentará resgatar uma velha fantasia de Lula

Petismo irá mostrar o ex-presidente como o caminho para o país recuperar protagonismo internacional, perdido com Bolsonaro e Ernesto Araújo

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 3 jan 2022, 07h30

Enquanto esteve no Planalto, Lula sonhou em acabar com o conflito no Oriente Médio. “Está provado é que a ONU não tem coragem de tomar uma decisão de colocar paz naquilo lá. E não tem coragem porque os EUA tem o poder de veto e portanto as coisas não acontecem. Nós, do Brasil, vamos fazer um esforço muito grande junto a outros países para ver se a gente encontra um jeito daquele povo parar de se matar. Não pode apenas os Estados Unidos ficar negociando porque também já provou que não dá certo”, disse o petista num evento em 2008.

Lula tentava conquistar a imagem de pacificador perante o mundo enquanto aqui praticava a política do “nós contra eles”, usando o governo para perseguir adversários e difamar quem discordava do petismo: quem não lembra do dossiê contra a ex-primeira-dama Ruth Cardoso e outras tantas ações alopradas do petismo palaciano?

Depois de tantos anos, o petismo começa 2022 resgatando essa velha fantasia do “pacificador”. Será um dos discursos de Lula, aproveitando precária política externa de Jair Bolsonaro, que resumiu o Brasil na imagem do individuo que come pizza na calçada e orgulha-se de ser pária.

Nos últimos dias de 2021, o ex-chanceler Celso Amorim deu a senha. Para o petista, Lula se mostrou-se como “o grande pacificador” na viagem que fez à Argentina. Para Amorim, o petista seria capaz de liderar a “volta da unidade sul-americana, algo essencial para que todos os países da região, incluindo o Brasil, tenham maior relevância no cenário global”.

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“O Brasil não existe sem América Latina e Caribe. O Brasil é muito grande, mas não grande o suficiente para enfrentar esse mundo de blocos, em que a China é um bloco, os Estados Unidos são um bloco e a União Europeia é um bloco. A América do Sul pode ser um bloco. Mas esse bloco, para atuar internacionalmente, precisa do Brasil”, disse.

 

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