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Do Val detona Bolsonaro em mensagens, mostra relatório da PF

Senador diz que ex-presidente ‘fugiu’ para os EUA com medo de ser preso por suposta trama de golpe: ‘Não estava preocupado com o Brasil’

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 jul 2023, 16h04 - Publicado em 12 jul 2023, 14h09

O “caráter absolutamente ambíguo” identificado pela Polícia Federal nas conversas de Marcos do Val com diferentes autoridades sobre uma suposta trama de golpe arquitetada por Daniel Silveira para manter Jair Bolsonaro no poder se revelou, inusitadamente, em mensagens para amigas no WhatsApp em que o senador detona o ex-presidente.

Enquanto mantinha comunicações paralelas – e contraditórias – com Silveira, Bolsonaro e o ministro Alexandre de Moraes, do STF, Do Val também relatava todos seus passos às integrantes de um grupo chamado “Amigas para a eternidade” no aplicativo de mensagens.

“Estou com a bomba da mão (sic) para destruir Bolsonaro e outra para destruir o Lula”, escreve o senador em 31 de janeiro de 2023, à 1h06. Depois de ele explicar o suposto convite para participar de um golpe, uma das amigas diz que o ex-presidente teria agido no “desespero”, e que “na cabeça dele” estaria “salvando o Brasil”. 

Ainda referindo-se a Bolsonaro, Do Val responde: “Ele não estava preocupado com o Brasil, mas por ser preso”.

“Eu fui convidado por ele para fazer essa ação. Como integrante da CCAI, fui dando corda para ver até onde ele iria. Na eminência (sic) de fato acontecer eu passei para ele que estaria cometendo um crime gravíssimo contra a democracia e de lá reportei para o órgão responsável. Foi diante disso que ele (Bolsonaro) fugiu para os eua”, afirma o senador em outra mensagem.

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Como se sabe, o então presidente embarcou em um avião da FAB rumo aos Estados Unidos no penúltimo dia de seu mandato, 30 de dezembro de 2022, de onde só voltou ao Brasil exatos três meses depois, em 30 de março de 2023.

Em uma mensagem a Moraes em 12 de dezembro de 2022, Do Val já havia dito que conversara com “PR” e “DS” – referências ao então presidente da República e a Daniel Silveira – , e que a dupla teria pedido a ele “uma ação esdrúxula, imoral e até criminal”.

No grupo de WhatsApp em que duas amigas continuavam a defender Bolsonaro mesmo diante de uma suposta trama de golpe, o senador arremata: “Não deveria pensar em golpe. Isso afasta o brasil do mundo e inicia uma crise sem precedentes na economia. Tornando maior parte da população, na miséria absoluta”.

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