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O presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) autorizou, nesta terça, a criação de uma comissão externa de deputados do Rio de Janeiro que irá acompanhar e fiscalizar os trabalhos de recuperação do desastre em Petrópolis.
A cidade fluminense foi atingida por fortes chuvas no último mês de fevereiro, registrando ocorrências de deslizamentos de terra e alagamentos. A tragédia deixou 233 mortos, quatro desaparecidos e quase 900 pessoas desabrigadas.
A comissão, coordenada pelo deputado Gurgel (União Brasil), deverá se reunir ainda nesta semana para determinar quais serão os próximos passos do grupo, bem como para elaborar um plano de trabalho.
Também compõem a força-tarefa os parlamentares Daniel Silveira (União Brasil), Glauber Braga (PSOL), Gutemberg Reis (MDB), Hugo Leal (PSD), Jandira Feghali (PCdoB), Marcelo Freixo (PSB), Sóstenes Cavalcante (União Brasil) e Talíria Petrone (PSOL).
Também nesta terça, o Ministério da Saúde repassou cerca de 1,04 milhão de reais para Petrópolis — os recursos serão aplicados em ações de vigilância em saúde, para prevenir e controlar possíveis epidemias causadas pela situação de emergência.
Além da verba liberada, a cidade também recebeu recursos do Ministério do Desenvolvimento Regional, que já somam mais de 6,2 milhões de reais, diz o governo federal.
VEJA Mercado
A quarta queda consecutiva do dólar e entrevista com Davi LelisAs bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em alta na manhã desta terça-feira, 17. O mercado estaria exagerando demais nas suas previsões para Brasil e Estados Unidos? A pergunta vem à tona diante de uma iminente Super Quarta em que os bancos centrais dos dois países devem tomar rumos diferentes. No Brasil, é esperado um aumento na taxa Selic e o Boletim Focus prevê um avanço de quase 1 ponto percentual somente neste ano. Já nos EUA, a expectativa é por um corte — de até 0,5 ponto percentual de uma só vez, segundo os mais otimistas. A estrategista-chefe da BlackRock, a maior gestora de recursos do mundo, Wei Li, afirmou em entrevista à Bloomberg que o mercado está muito otimista e que o ciclo de cortes de juros nos EUA não deve ser tão longo como o projetado. Já no Brasil, os economistas estão divididos em relação à necessidade de reajustes na Selic. O fato é que, no meio disso tudo, o Ibovespa tem negociado em alta e o dólar engatou sua quarta sessão consecutiva em baixa, cotado a 5,51 reais. Diego Gimenes entrevista Davi Lelis, sócio da Valor Investimentos.
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