A defesa de Paulo Maluf, preso em Brasília desde sexta-feira (22), apresentou a Justiça um requerimento de manifestação de médicos do IML. Os advogados querem que o instituto se manifeste sobre o problema cardíaco que acomete o ex-prefeito de São Paulo.
Com a saúde debilitada, Maluf faz uso de 13 medicamentos de uso contínuo, um de uso intermitente (analgésico-anti-inflamatório) e um suplemento dietético. Desses, cinco receitas são decorrência exclusiva de seu problema cardiovascular.
“[…] É esse justamente o agravo que coloca direta e mais agudamente em risco a vida do periciado e para a qual se requer estrutura específica de atendimento de urgência”, diz a peça.
Além disso, os advogados defendem que o político precisa de muletas para se locomover, uma cama adequada e “condições de infraestrutura que minimizem os riscos de quedas”.
Por fim, a peça diz que os peritos não vistoriaram as “condições físicas e sanitárias do estabelecimento penal”.
Maluf aguarda decisão da Justiça sobre um pedido para que cumpra a pena em prisão domiciliar.