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Juiz investigado transforma filho de senador em procurador

Neto é filho do suplente de senador João Costa Filho.

Por Da Redação Atualizado em 30 jul 2020, 21h24 - Publicado em 7 nov 2016, 15h45
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  • Depois de não ter conseguido passar em algumas das etapas escritas do concurso para procurador da República, o advogado João Costa Ribeiro Neto resolveu recorrer ao Judiciário e conseguiu assegurar seu posto de trabalho ao lado de Rodrigo Janot.

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    Até ai, tudo bem.

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    Mas quem passou no concurso sem diversas decisões judiciais tem apontado para situações peculiares no processo.

    Neto é filho do suplente de senador João Costa Filho. O titular da vaga é Vicentinho Alves, do PR de Tocantins, mas Filho já pôde assumir a cadeira no Legislativo entre 2012 e 2013.

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    (O senador Filho, inclusive, é tido como o formulador da tese jurídica apresentada por Kátia Abreu a Ricardo Lewandowski e que levou ao fatiamento do impeachment.)

    Após não ter sucesso em etapas escritas da prova, o advogado Neto conseguiu algumas liminares do juiz Charles Renaud Frazão de Moraes. Uma determinando que ele fizesse as provas orais e outra para que a PGR tenha de dar posse a Neto como procurador nesta segunda-feira.

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    O juiz Renaud, por sua vez, é investigado e responde a processo na Justiça por suposto desvio milionário de recursos e fraudes em empréstimos de uma associação de juízes com uma fundação habitacional.

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    Em meio ao imbróglio, os futuros procuradores do mesmo concurso ainda questionam se o sistema de dedicação exclusiva da Unb, onde Costa Neto é professor, permite que ele assuma o cargo de procurador da República.

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    Por fim, na PGR, há certa indignação pelo fato de um juiz de primeiro grau ter o poder de inserir um candidato nos quadros da procuradoria.

    Atualização: O presidente do TRF-1, Hilton Queiroz, acaba de suspender a posse de João Costa Ribeiro Neto.

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    ATUALIZAÇÃO dia 10/01/2017 às 15h32: O juiz nega as acusações e alega que tem vida “independente, sempre pautada pelo profundo conhecimento técnico-jurídico, pela honestidade e pela seriedade”

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