Preso na penitenciária da Papuda, o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) participou por videochamada da reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara que avalia, nesta terça-feira, 26, relatório favorável à manutenção de sua prisão preventiva, decretada sob a acusação de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco. Ele afirmou que tinha uma “relação muito boa” com a vereadora na Câmara Municipal do Rio.
“A gente tinha um ótimo relacionamento. Só tivemos uma vez um debate”, afirmou Brazão, referindo-se à discussão sobre um projeto de lei que regularizava imóveis erguidos ilegalmente na cidade. “Gostaria só que vocês pudessem analisar antes de tomar essa posição, porque parece que cresce um ódio nas pessoas buscando não importa quem, (buscando) alguém (para culpar pelo assassinato)”, declarou.
No momento em que Brazão começou a dizer que, para entender sua argumentação, os deputados da CCJ “teriam que olhar, na verdade, o resultado da CPI das Milícias” na Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj), seu tempo de fala acabou e a presidente da comissão, Caroline de Toni (PL-SC), cortou o áudio da videochamada.