Contra paranoia da caserna, TSE lembra que PF fiscaliza urnas há anos
Ao falar da participação da PF no teste das urnas, TSE diz que 'hoje o sistema eletrônico é uma construção coletiva, e não apenas da Justiça Eleitoral'
Depois de o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio, editar um novo documento em que realimenta dúvidas sobre o sistema eleitoral há pouco mais de três meses do pleito, o TSE realizou nesta semana um apanhado sobre a participação da Polícia Federal na fiscalização das urnas ao longo de seguidas eleições.
Diferentemente dos militares, que só recentemente passaram a se interessar pela segurança das urnas e a levantar dúvidas sobre o sistema eleitoral, a PF atua diretamente nos chamados “testes públicos” das urnas desde 2009. Segundo o TSE, sempre oferecendo “diversas contribuições para a melhoria de componentes de softwares dos programas”.
“As sugestões de aperfeiçoamento dos sistemas eleitorais, feitas pelos investigadores individuais ou em grupo durante a realização dos TPS, fez com que o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Júlio Valente, enfatizasse, recentemente, que ‘hoje o sistema eletrônico é uma construção coletiva, e não apenas da Justiça Eleitoral'”, diz o TSE.
Em eventos que tem participado, Valente lembra que há, pelo menos, 26 momentos de auditagem do processo eleitoral, abrangendo etapas antes, durante e depois da votação. Ele informa que instituições e organismos públicos e privados podem acompanhar e fiscalizar os programas eleitorais em qualquer destas etapas, aliás, desde o início do desenvolvimento dos sistemas.