Ré no STF por empunhar uma arma de fogo nas ruas de um bairro nobre de São Paulo às vésperas das eleições e acusada na CPMI do 8 de Janeiro, pelo hacker da Vaza-Jato, de ter financiado a invasão em computadores do Judiciário, a deputada Carla Zambelli está “de consciência absolutamente tranquila”, diz a sua defesa.
“Ela não está tomando qualquer tipo de remédio para dormir e também não está ansiosa”, afirmou o advogado Daniel Bialski ao Radar. “Ela teve uma diverticulite muito grave e estava tomando medicação só para isso. No mais, nada fora do normal” seguiu.
Zambelli esteve internada ao menos duas vezes neste ano. Em maio, ela teve um “mal-estar súbito” e deu entrada no no Hospital DF Star, em Brasília. Exames diagnosticaram que a parlamentar estava com Covid-19.
Depois, entre 15 e 20 de agosto, ela ficou na mesma casa de saúde, sob cuidados médicos. Segundo a assessoria de imprensa da deputada, ela foi diagnosticada com diverticulite, uma inflamação na parede do intestino.
Enquanto estava internada, o hacker Walter Delgatti prestou depoimentos à Polícia Federal e ao Congresso Nacional, na CPMI do 8 de Janeiro. Ele disse que recebeu cerca de 40.000 reais de pessoas ligadas à parlamentar. À época, veículos de imprensa chegaram a noticiar que ela também passava por tratamento para depressão.