Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Radar Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Robson Bonin
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Com base insatisfeita, governo inicia nesta semana temporada de CPIs

No fim de semana, o presidente da Câmara, Arthur Lira, disse estar disposto a ajudar o governo, mas cobrou articulação política de Lula e seus ministros

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 2 Maio 2023, 07h31 - Publicado em 2 Maio 2023, 06h03

Em meio a críticas do presidente da Câmara, Arthur Lira, ao trabalho de articulação política do Planalto, deputados e senadores vão abrir nesta semana os trabalhos da CPMI dos ataques de 8 de janeiro. Há uma indefinição sobre quem ficará com a presidência do colegiado e com a relatoria.

Renan Calheiros, como mostrou o Radar, atua para ser relator pelo Senado enquanto a Câmara — o nome mais citado na semana passada era o deputado Arthur Maia — ficaria com a presidência da comissão. A briga de Calheiros com Lira, no entanto, já começou a provocar mudanças na estratégia do Planalto, que poderia indicar o presidente — fala-se em Omar Aziz — e deixar a relatoria para outro nome da Câmara.

Numa entrevista ao Globo, no fim de semana, Lira distribuiu recados a Lula e seus ministros justamente num momento em que a Câmara também avança para investigar invasões do MST, movimento com fortes relações com o governo.

O governo precisa se organizar, mais especificamente a Secretaria de Relações Institucionais”, disse Lira.

Além de revelar insatisfação com o trabalho de Alexandre Padilha, Lira deixou claro que a insatisfação com o ministro decorre do perfil centralizador de Lula e da Casa Civil de Rui Costa neste mandato.

Continua após a publicidade

“Talvez a turma precise descentralizar mais, confiar mais. Se você centraliza, prende muito”, disse o presidente da Câmara.

Lira deixou claro que deseja trabalhar em parceria com o governo, mas mostrou não acreditar na forma de fazer política do Planalto, negociando apoio no Parlamento em troca de ministérios.

O governo terá de lutar o front dos atos antidemocráticos e também na investigação contra o MST — um território mais complexo, já que o motor da investigação é a poderosa bancada ruralista.

A insatisfação da base com Padilha decorre do estilo petista de articular com o Congresso. Na prática, o ministro faz o canal entre as demandas do Parlamento e o balcão de “benefícios” do Planalto. Como a palavra final não é de Padilha, mas sim de Lula e de Rui Costa, nem sempre o que é combinado com Padilha acaba se concretizando, o que provoca críticas como a de Lira.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.