O colapso no sistema eSocial, de pagamento do Simples Doméstico, e a demora da Fazenda em prorrogar o prazo para os empregadores recolherem os tributos, mesmo depois de massivos relatos de falha da plataforma, colocaram mais um tijolo no muro de lamentações da área política do governo com Joaquim Levy.
Antes de o ministro finalmente falar sobre o assunto, na tarde de ontem, o Planalto criticava sua omissão, e também a do secretário da Receita, Jorge Rachid.
A coletiva da terça, quando, já diante das falhas do sistema, a Receita se recusou a prorrogar o prazo de pagamento, foi mal recebida no entorno de Dilma Rousseff.
A crítica é que Levy só se preocupa com “CNPJ, nunca com CPF”, uma forma de dizer que o ministro nunca mede o potencial de desgaste de problemas de sua pasta que impactam diretamente a vida das pessoas.