Na rede de intrigas que dominou o governo, o chefe da AGU, André Medonça, já foi cotado para assumir a cadeira no STF que um dia foi prometida por Jair Bolsonaro a Sergio Moro. Essa aparente disputa, no entanto, não impede que a dupla atue em conjunto na discussão da propaganda do pacote anticrime, vetada pelo Tribunal de Contas da União.
A AGU entrou com um recurso no TCU nesta segunda para tentar derrubar a decisão que suspendeu a execução dos contratos de publicidade do pacote de Moro.
No recurso, Mendonça diz que a publicidade está “perfeitamente em consonância” com o princípio do “direito à informação dos cidadãos”. A União também afirma que o veto do TCU à propaganda fere a separação de poderes e argumenta que a decisão gera prejuízo ao erário, uma vez que os contratos já estão em curso.