Quando a primeira briga no grupo de WhatsApp do PSL vazou, expondo o nível do debate entre as excelências já divididas nessas duas alas que duelam hoje, tudo mundo ficou impressionado.
Agora, depois de tanto barulho diário nas redes, a coisa foi banalizada e ninguém mais se escandaliza com as disputas entre os filhos de Jair Bolsonaro e os deputados do PSL. O que é uma pena.
Não é sempre que o clã presidencial e seu círculo de apoiadores mais próximo nas eleições atravessam dias expondo ameaças veladas, insultos e indicativos de podres maiores escondidos nas entranhas do projeto presidencial que chegou ao poder.
O ex-líder Delegado Waldir diz que ter gravações que poderiam implodir o presidente. A ex-líder Joice Hasselmann diz saber o que os filhos do presidente fizeram no verão passado e joga com supostas práticas criminosas nas redes sociais.
É dever de toda figura pública denunciar práticas não republicanas que eventualmente venha a tomar conhecimento. Ignorar isso é simplesmente prevaricar. Mas, como se vê, a coisa toda foi banalizada mesmo.