No depoimento sobre a inserção de dados falsos em cartões de vacinação, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, disse à Polícia Federal que o coronel da reserva Marcelo Câmara, então assessor da Presidência, rasgou os certificados falsos do ex-presidente e de sua filha, Laura Bolsonaro.

Câmara também ordenou a Cid que desfizesse as inserções. O ex-ajudante de ordens, portanto, entrou em contato com Ailton Barros para tentar excluir os dados falsos nas carteiras de vacinação.

Nesta terça-feira, a PF indiciou Bolsonaro, Mauro Cid e o deputado Gutemberg Reis (MDB-RJ) no inquérito sobre comprovantes falsos de vacinação da Covid-19, uma das investigações mais avançadas contra o ex-presidente.

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