Um dado recebido pela CPI da Pandemia, sob segredo de Justiça, chamou a atenção dos senadores. Tercio Arnaud Tomaz, o cabeça do “gabinete do ódio” do Palácio do Planalto, se desfez de sete números de celular da Vivo registrados em seu nome em outubro do ano passado passado. Os contatos se tornaram inativos dentro de um período de dez dias — entre 13 e 23.
Após a publicação desta nota, Tercio procurou o Radar para afirmar que os dados foram fraudados.
Todos os chips eram pré-pagos e foram habilitados em 2019, quando Bolsonaro já era presidente, com um endereço de Campina Grande (PB), cidade natal do assessor especial da Presidência — também investigado no inquérito das fake news no STF. Ele foi apontando como um dos gerenciadores da rede de perfis construída para disseminar ataques no Facebook.