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Por Robson Bonin
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As perguntas que restam aos parlamentares da CPMI após ida do hacker à PF

Walter Delgatti ficou por mais de três horas na sede da Polícia Federal em Brasília

Por Ramiro Brites Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 Maio 2024, 22h45 - Publicado em 17 ago 2023, 06h01

Figura pública desde a invasão aos celulares dos promotores da Lava-Jato em 2019, Walter Delgatti participa nesta quinta-feira da CPMI do 8 de janeiro após mais um movimento que gerou uma série de perguntas. Ao contrário da expectativa de ficar em silêncio na sede da Polícia Federal em Brasília, o hacker respondeu a questionamentos durante toda a tarde de quarta-feira.

Na saída da delegacia, o advogado de Delgatti, Ariovaldo Ribeiro, disse que seu cliente respondeu a todas as perguntas feitas pelos investigadores, mostrou comprovantes de transferências bancárias de 14.000 reais que vieram da deputada Carla Zambelli e relatou outros pagamentos em espécie que chegariam a cerca de 40.000 reais. Dinheiro pago para tentar encontrar fragilidades nos computadores do Judiciário. 

Ainda de acordo com a defesa do hacker, ele não foi interrogado sobre o encontro com integrantes do Ministério da Defesa de Jair Bolsonaro, lebre levantada pelo próprio advogado em entrevistas anteriores à imprensa. 

“Não houve esse questionamento e, adiantei para o delegado, que caso esse assunto viesse à tona ele iria se manter em silêncio”, disse Ribeiro na saída da PF nesta quarta.

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A reunião com Jair Bolsonaro revelada por VEJA, diz o advogado, também não foi tema de questionamentos da PF. Ele destacou, porém, que as informações repassadas nesta semana apenas complementam o depoimento feito no fim de julho, em São Paulo. 

Desde 2019, Delgatti vazou documentos da Lava-Jato, diz ter sido questionado por Bolsonaro sobre possibilidades de invadir as urnas, teria participado do controle paralelo dos militares nas eleições de 2022 e contratado para entrar nos computadores do Conselho Nacional de Justiça, onde inseriu um mandado de prisão assinado por Alexandre de Moraes contra o próprio ministro. O mesmo magistrado que seria alvo de um plano de gravação ilegal, com a participação do hacker. Uma biografia agitada a ser destrinchada pelos parlamentares.

Preso em Araraquara desde agosto de 2022, Walter Delgatti não depôs na semana passada com a justificativa de problemas logísticos para ir ao Congresso. A participação na CPMI foi transferida para as 9h desta quinta-feira.

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