O vice-presidente, Geraldo Alckmin, e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, vão à Fábrica da Toyota em Sorocaba, no interior paulista, nesta terça-feira. O anúncio de investimento bilionário chega junto com um constrangimento entre o Palácio dos Bandeirantes e o governo Lula.
Como mostrou o Radar, em outubro do ano passado, uma comitiva do governo paulista foi a Tóquio fechar o negócio com a montadora, diante da disposição dos japoneses em investir 11 bilhões de reais, com potencial para gerar 2.000 empregos na América Latina. Brasil e México estavam no páreo e, com oferta de benefícios tributários da Fazenda paulista, o investimento foi confirmado em São Paulo.
Ocorre que a informação vazou na imprensa e Alckmin se adiantou para faturar politicamente. O pessebista foi às redes sociais comemorar a “conquista do Brasil e do governo do presidente Lula” e aproveitou para enaltecer o programa Mover, idealizado pelo Ministério de Desenvolvimento Indústria e Comércio, chefiado pelo vice-presidente, e o Combustível do Futuro, também do governo federal.
A publicação gerou incômodo no governo de Tarcísio de Freitas. Em cerimônia marcada para as 13h, o governador encontra o vice-presidente em uma disputa por quem vai poder dizer que é o pai da criança.