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Alckmin aproveita cochilo de Tarcísio e fatura investimento da Toyota

Integrantes do governo paulista dizem que o vice-presidente assumiu a paternidade de um "filho" que era do governador: "não participaram de nada"

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 11h36 - Publicado em 4 mar 2024, 20h46

Em outubro do ano passado, uma delegação do Governo de São Paulo foi ao Japão para um encontro com integrantes da cúpula da Toyota. Estavam em Tóquio, representando Tarcísio de Freitas, o secretário de Desenvolvimento Econômico de São Paulo, Jorge Lima, e Inty Mendoza, gerente executivo da Invest SP para a Ásia. 

Naqueles dias, a montadora japonesa avaliava investir 11 bilhões de reais numa nova linha de produção de veículos e tinha Brasil e México entre potenciais destinos para o dinheiro. Ciente do tamanho do negócio, com lastro para gerar 2.000 empregos, até Tarcísio entrou na conversa com a montadora. O governador paulista ofereceu o uso de créditos fazendários à empresa, o que foi decisivo, segundo fontes da gestão Tarcísio, para que a Toyota decidisse aplicar a bolada bilionária em Sorocaba (SP).

Como não há inocente na gestão petista no Planalto, nesta segunda, quando a informação vazou na coluna de Lauro Jardim, o vice-presidente Geraldo Alckmin, que pilota o Ministério do Desenvolvimento, correu para faturar o anúncio, declarando o projeto uma “uma conquista do Brasil e do governo do presidente Lula”.

Em São Paulo, a turma de Tarcísio percebeu tarde demais a trapalhada. Como é que o governo tem um investimento bilionário, com potencial de milhares de empregos, e não divulga? Eis a explicação de um dos integrantes da gestão Tarcísio: “Acordamos que não falaríamos nada até o anúncio oficial da Toyota no dia 5 e fomos surpreendidos pelo anúncio (de Alckmin), já que não participaram de nada”.

Ao assumir a paternidade da criança, Alckmin disse, nesta segunda, que o investimento da Toyota em Sorocaba ocorrerá “graças aos programas Mover e Combustível do Futuro, do Governo Federal”. Ou seja, segundo Alckmin, o investimento não tem relação com o governo do bolsonarista Tarcísio.

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Diante do impasse, a crise caiu no colo da Toyota. Afinal, quem é o pai da criança?

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Na reunião de outubro, participaram, pelo lado da montadora, Inoue Massa, CEO da Toyota América Latina e Caribe, Yamagata, CEO Global Toyota Hidrogênio, Rafael Chang, CEO Toyota do Brasil, Rafael Ceconello, Relações Governamentais Toyota, Asakura, gerente-geral da América Latina e Caribe. (Governo de SP/Divulgação)

 

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