Com exclusividade para o Radar, o ex-ministro Delfim Netto, alvo da 49ª fase da Lava-Jato, negou ter recebido propina para favorecer o consórcio que venceu a licitação para construção da Usina de Belo Monte, no Pará.
“Estou fora da política há 10 anos e do poder Executivo há 30…”, disse o economista ao negar o recebimento de qualquer valor ilícito.
Delfim afirma que só participou das negociações, como consultor, para aumentar a concorrência na licitação que decidiria pela construção de Belo Monte.
O nome do ex-ministro apareceu na delação de Flávio Barra, ex-executivo da Andrade Gutierrez. O delator afirmou ter pago 15 milhões de reais ao político.