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Alvo de nova representação no CNMP por ter postado em sua conta pessoal do Twitter críticas à decisão do presidente do STF, Dias Toffoli, de suspender a realização de busca e apreensão no gabinete do senador José Serra (PSDB-SP), o procurador Deltan Dallagnol se defendeu.
O chefe da Lava-Jato em Curitiba disse que os comentários foram “críticas respeitosas” para contribuir com o “debate democrático de ideias”.
“Como o procurador deixou claro na própria sequência de posts, entende que “as instituições são essenciais para a democracia e desempenham em medida relevante seus papeis. A crítica a parte de suas decisões é um instrumento para o o aperfeiçoamento das instituições. A liberdade de expressão crítica é aliás um pilar da própria democracia”, afirmou, em nota, a defesa de Dallagnol.
No Twitter, o procurador escreveu que “trata-se de solução casuísta que está equivocada juridicamente e que, independentemente de sua motivação, a qual não se questiona, tem por efeito dificultar a investigação de poderosos contra quem pesam evidências de crimes”. Este é o 19º procedimento a que Dallagnol responde no CNMP.
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