A resposta da Câmara para o assassinato dentro de escola de SP
Tragédia na capital paulista motivou catorze matérias protocoladas por deputados na semana passada e movimentou comissões
Detectores de metal na entrada das escolas, inspeção na mochila dos alunos, aumento do prazo de internação de jovens infratores e instalação de um “botão de pânico” nas instituições de ensino para comunicação direta com autoridades. Essas são as propostas dos projetos de lei que, motivados pelo assassinato de uma professora em um colégio em São Paulo, foram protocolados na Câmara dos Deputados na semana passada.
Além das quatro propostas para nova legislação, a Câmara recebeu nove requerimentos na última semana. São sete moções em homenagem à professora morta e aos demais afetados pelo ataque à escola paulistana. Deputados do PSOL ainda protocolaram dois pedidos para instalação de audiência pública nas comissões de Educação e de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial, com o tema “violência contra as escolas e a proteção de crianças, adolescentes e profissionais da educação”.
Há ainda uma indicação do deputado Mário Heringer (PDT-MG) para que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, elabore uma cartilha sobre prevenção ao homicídio em escolas. Na semana do atentado, como mostrou o Radar, o projeto que cria a Política Nacional de Atenção Psicossocial na comunidade escolar avançou na Comissão de Educação.