Em sua defesa, o ministro Dias Toffoli tem dito aos mais próximos que não há nada de suspeito no e-mail em que Marcelo Odebrecht indaga se executivos da empresa “fecharam com o amigo do amigo do pai”.
De acordo com o presidente do STF, a mensagem diz respeito a uma negociação de aditivo contratual da Odebrecht com Furnas por ocasião dos leilões das usinas do Rio Madeira (uma bandeira da então ministra Dilma Rousseff para permitir que outras subsidiarias da Eletrobras se associassem em consórcios concorrentes).
A participação do atual presidente do STF, Dias Toffoli, se deu porque a mediação cabia à AGU, que comandava à época. Dias depois, o aditivo foi assinado.
Em resumo, a reportagem da revista Crusoé insinua algo de suspeito na palavra “fecharam”. Na sua explicação, Toffoli diz que era apenas a assinatura do aditivo. Executivos da Odebrecht confirmam essa versão.
De todo modo, a censura à reportagem foi um erro. Essa explicação deveria ter sido dada aos repórteres.