A caixa preta das participações minoritárias da Eletrobras
A Eletrobras admite que a caixa-preta das empresas em que têm participação minoritária é a principal razão para o atraso nas investigações sobre corrupção, em andamento há mais de um ano. Em documento encaminhado à CVM, a empresa afirma que a Hogan Lovells, firma de advocacia contratada em junho do ano passado para efetuar investigações internas, não tem […]
A Eletrobras admite que a caixa-preta das empresas em que têm participação minoritária é a principal razão para o atraso nas investigações sobre corrupção, em andamento há mais de um ano.
Em documento encaminhado à CVM, a empresa afirma que a Hogan Lovells, firma de advocacia contratada em junho do ano passado para efetuar investigações internas, não tem conseguido acesso a dados em sociedades de propósito específico por “limitações decorrentes da legislação brasileira”.
“A administração da Eletrobras adotou as providências possíveis, sob o ponto de vista societário e judicial, para obter acesso aos dados das referidas SPEs, porém, até o momento, não obteve êxito”, ressaltou a estatal.
A companhia participa de mais de 100 SPEs, entre as quais a responsáveis por Belo Monte e Jirau, já citadas no âmbito da Lava-Jato.