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Nos Estados Unidos na semana passada, o ex-presidente Michel Temer palestrou para uma plateia de investidores do mercado de tecnologia em Miami.
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Naqueles dias, a crise entre o ministro Alexandre de Moraes e o empresário Elon Musk, dono do X, estava em fogo alto. Com quem conversou, Temer mostrou que entendeu o movimento de Moraes, que decidiu investigar Musk por ameaças postadas na rede.
“Foi um ataque duro. O ministro percebeu que não poderia deixar de dar uma resposta”, comentou Temer.
VEJA Mercado
A rodada de pessimismo do mercado para o Brasil e entrevista com Gustavo LoyolaAs bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em baixa na manhã desta terça-feira, 21. Os economistas estão mais pessimistas para a economia do Brasil em 2024. Dados do Boletim Focus mostram que as projeções de inflação subiram e a perspectiva de crescimento econômico caiu pela primeira vez no ano. Para piorar, a maior parte do mercado não enxerga mais a taxa Selic caindo para um dígito este ano. A expectativa é que os juros encerrem o ano de 2024 a 10%. A nova rodada de pessimismo esquenta de vez a discussão sobre a sucessão de Roberto Campos Neto na presidência do Banco Central. Seu mandato se encerra no fim do ano, e os diretores indicados pelo governo Lula se mostram mais dispostos a cortar os juros do Brasil. Dados de arrecadação de abril serão publicados nesta semana e prometem reacender o debate sobre a meta fiscal deste ano. Diego Gimenes entrevista Gustavo Loyola, economista, sócio da Tendências Consultoria e ex-presidente do Banco Central.
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