Acaba de chegar ao Conselho de Contribuintes do governo do Rio de Janeiro um processo bilionário em que vai atuar José Antônio Fitchner, irmão de Régis Fichtner, braço-direito e chefe da Casa Civil de Sérgio Cabral.
Desde 2007, quando Régis deixou o escritório para trabalhar no governo, José Antonio adotava a mesma política da mulher de Cabral. Adriana Anselmo: apesar de advogar para concessionárias de serviço público, nunca atuou contra o governo do Rio.
Fichtner tornou-se o advogado da Light em um processo administrativo do governo do Rio de Janeiro para cobrar 1 bilhão de reais da empresa de energia.
A Fazenda de Cabral quer receber ICMS sobre os quilowatts desviados pelos “gatos” instalados por moradores, que roubam a energia dos vizinhos para não pagar por ela. A Light quer pagar apenas o que de fato fornece para os consumidores.
Fichtner afirma que abriu a exceção de advogar contra o governo onde seu irmão é chefe da Casa Civil porque o caso é absurdo.
A propósito, o escritório Andrade & Fichtner sempre teve uma lista de clientes infinitamente superior ao Coelho & Ancelmo, escritório da mulher de Sérgio Cabral.
Mas em 2008 José Antonio terceirizou um caso para Adriana Ancelmo por 2 milhões de reais. José Antonio afirma que o repasse foi feito para que o escritório de Adriana atuasse na disputa entre integrantes da família Geyer pelo controle da Unipar.