As bolsas europeias operam sem sentido definido, enquanto os futuros americanos seguem em leve queda nesta segunda-feira (2). No exterior, os investidores aguardam falas de membros do Federal Reserve, o banco central americano, previstos para o fim do dia, na tentativa de identificar sinais para o futuro da política monetária nos Estados Unidos.
No Brasil, o mercado segue observando os desdobramentos da agenda fiscal do governo, após a bolsa encerrar novembro em queda e o dólar romper a marca dos R$ 6. A percepção negativa já se reflete em piora nos indicadores econômicos: divulgado hoje, o Boletim Focus mostra alta das projeções de economistas ouvidos pelo Banco Central tanto para inflação, quanto para a taxa Selic em 2025.
A editora Juliana Machado entrevista Juliana Inhasz, economista e professora do Insper. Para ela, a dificuldade do governo de ser mais efetivo do ponto de vista fiscal continua gerando pressão sobre os ativos brasileiros. “Para 2025, temos um desempenho econômico que não vai repetir os bons ventos de 2024”, diz. “Vamos entrar em 2025 com pressão inflacionária maior, tanto do ponto de vista doméstico, quanto externo, porque começará o mandato de Donald Trump, que é um governo com taxas de juros maiores.”
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