As vendas no varejo ampliado devem permanecer devagar até janeiro de 2025. É o que mostra levantamento do Ibevar FIA Business School, que estima expansão de apenas 0,0095%. Considerando o varejo restrito, projeta-se uma queda igualmente pouco expressiva, de 0,0025%.
Examinando por segmentos não se observa nenhum movimento expressivo. Identifica-se crescimento muito pequeno para produtos farmacêuticos (0,0112%) e veículo (0,0093%). Para produtos alimentares e supermercados estima-se estagnação das vendas. “O cenário de estagnação projetado para o varejo brasileiro entre novembro de 2024 e janeiro de 2025 reflete uma combinação de fatores macroeconômicos e comportamentais. A persistência de juros elevados continua pressionando o crédito ao consumidor, enquanto o alto endividamento das famílias e a inflação ainda afetam o poder de compra”, diz Claudio Felisoni de Angelo, presidente do IBEVAR e professor da FIA Business School.