Apesar de a Selic estar na mínima histórica, o Tesouro Nacional não paga exatamente os 2% ao ano definido pelo Banco Central como taxa básica de juros. Este mercado é altamente dinâmico e com preço definido pelos bancos, principalmente para contratos mais longos. Pois bem. Está cada vez mais difícil para o governo se financiar a juros baixos e alguns contratos negociados ultrapassam 8% ao ano, beirando 9% em alguns casos.
Segundo dados levantados pelo professor Rafael Paschoarelli, da Fundação Getulio Vargas, dois contratos fechados ontem, um com o banco Daycoval (com vencimento em 2025) e outro com o Bradesco (com vencimento em 2029) passaram de 8%. O primeiro com taxa de 8,15% ao ano e o segundo com taxa de 8,88% ao ano.
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