Na discussão para pôr um limite ao parcelamento sem juros, bancada pelo Banco Central, a companhia de maquininhas de cartão SumUp busca atestar a importância da funcionalidade em seu negócio. Segundo dados internos, 81% dos seus clientes dizem ser beneficiados pelo parcelamento, dentre os quais 35% o consideram muito importante. O setor de maquininhas é o mais resistente à mudança.
Para a diretora jurídica da companhia, Evelyn Bueno, o argumento de Campos Neto de que um limite ao parcelamento reduziria os juros do rotativo não tem amparo na realidade. “Não é justo nem real”, diz. A executiva atribui os altos juros à falta de concorrência no setor financeiro e de educação financeira por parte da população.