A SAS, empresa de tecnologia americana, adquiriu os ativos da Hazy, pioneira na tecnologia de dados sintéticos — utilizados para o desenvolvimento de inteligência artificial (IA). A tecnologia busca replicar dados gerados por usuários reais sem deixar rastro de como eles foram originados, de modo a dar flexibilidade às empresas de tecnologia e preservar a privacidade dos indivíduos. “Quanto mais a tecnologia avança, maior é a preocupação das pessoas com privacidade”, diz Brett Wujek, gerente sênior de pesquisa e desenvolvimento da SAS, ao Radar Econômico. A aquisição foi ideia da Hazy, que propôs o negócio à SAS no início deste ano. Segundo Wujek, o M&A é o movimento mais lógico que a SAS poderia fazer nesse caso, pois a empresa não quer “reinventar a roda” — foi mais certeiro comprar a Hazy, com mais de 7 anos no mercado — do que desenvolver tecnologia própria num mercado que se move em alta velocidade. “Não podemos ficar parados. Tenho certeza que nossos clientes vão utilizar os dados sintéticos nos próximos anos”, diz Wujek. O lançamento da tecnologia deve ser em maio de 2025, durante conferência da SAS.