O chefe da Pfizer para a América Latina e que era presidente da empresa no Brasil até novembro do ano passado, Carlos Murillo, mostrou certo nervosismo em seu discurso inicial no depoimento que presta na CPI da Covid, nesta quinta-feira, 13. Ele informou que até amanhã a empresa deve fechar um novo contrato com o governo brasileiro para a compra de 100 milhões de doses adicionais da vacina, totalizando 200 milhões de doses. Carlos Murillo se emocionou ao dizer que com isso a vacina da Pfizer deverá ser aplicada em quase metade da população brasileira. Quando era presidente da empresa no Brasil, Murillo foi ignorado pelo governo brasileiro, no ano passado, como deixou claro o próprio ex-secretário de comunicação do presidente Jair Bolsonaro, Fabio Wajngarten, em depoimento ontem na CPI. Se o governo brasileiro tivesse fechado o contrato com a Pfizer na época poderia ter antecipado a vacinação no país.