O escritório Pinheiro Neto, um dos escritórios de advocacia que mais assessora fusões e aquisições no país, tem notado quem não tem aparecido e nem telefonado: o investidor estrangeiro. O sócio Fernando Meira, que atua na área, diz que nem o fato de o país estar barato em dólar tem atraído interessados em fazer negócios. Os motivos: imagem péssima na questão do meio ambiente e instabilidade política. Quem está agitando o mercado de fusões e aquisições são os próprios brasileiros, em especial as empresas que captaram recursos em ofertas públicas iniciais de ações (IPOs).