Com cerca de 1,6 milhões de funcionários apenas em solo americano, a Walmart é o maior empregador privado dos Estados Unidos. Diferentemente de outras grandes corporações, a varejista ainda não definiu uma resposta ao recente fim do direito ao aborto no país. Em um memorando ao qual o The Wall Street Journal teve acesso, o CEO da empresa, Doug McMillon, disse a seus funcionários na última sexta-feira, 1, que a empresa está avaliando suas opções. Quais seriam essas opções é uma questão que foi deixada em aberto, mas iniciativas de outras instituições mostram possibilidades.
Grandes empregadores americanos, como JP Morgan, Amazon, Disney e Mastercard, anunciaram a expansão de benefícios médicos a colaboradores a fim de facilitar o acesso ao aborto em estados onde ele é banido. Os benefícios se concentram no custeio de viagens para regiões onde o direito permanece intacto. No caso do Walmart, a ideia teria um impacto particularmente significativo, já que a sede da companhia é no estado conservador do Arkansas, onde o procedimento já voltou para a ilegalidade.
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