A proposta feita pelas mineradoras Vale e BHP Billinton, sócias na Samarco, responsável pelo desastre ambiental de Mariana, em 2015, foi rechaçada pela União. A oferta de acordo para reparar os danos causados pelo desastre era de cerca de 127 bilhões de reais. Há quem compare este valor com os 50 bilhões de reais que o governo destinou ao Rio Grande do Sul para reparar os prejuízos e os danos a uma população de quase 2 milhões de gaúchos afetados pelas enchentes.
Para o governador Romeu Zema, de Minas Gerais, esse valor seria apropriado para a retomada das negociações. Dentro da Vale, a negativa foi vista com surpresa. Há quem diga que Lula está pressionando a mineradora apenas para ganhar alguns assentos no conselho da empresa.