Bruno Bianco teve uma trajetória curiosa no governo. Ele foi um dos principais secretários do ministro Paulo Guedes e responsável pela negociação da Reforma da Previdência no primeiro ano do governo. Depois foi alçado ao cargo de Advogado-Geral da União, quando André Mendonça deixou o cargo para se tornar ministro do Supremo Tribunal Federal. Nesta segunda-feira, 27, o presidente Jair Bolsonaro deu uma nova missão a Bianco: ele será avalista das medidas eleitoreiras do presidente. Bolsonaro editou um decreto em que coloca nas mãos da Advocacia-Geral da União a missão de dar pareceres sobre o que o presidente pode ou não fazer no último ano do mandato eleitoral. A ideia do presidente é tentar jogar a culpa de qualquer ato que venha a ser questionado dentro da lei eleitoral no colo de Bianco.
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