Ninguém entendeu muito bem quando, em 1994, vinte dias após divorciar-se de Riley Keough, Lisa Marie Presley casou-se com Michael Jackson. Nos tabloides, a bombástica notícia era de que a filha do rei do rock, Elvis Presley, unia-se ao rei do pop, formando uma espécie de família real do show business americano. Lisa, que morreu nesta quinta-feira, 12, aos 54 anos, após sofrer um ataque cardíaco, ficou casada com o músico até 1996. Em 2002, em outro casamento polêmico, ela se uniu ao ator Nicolas Cage, com quem ficou por dois anos. Por fim, desde 2006, estava casada com Michael Lockwood, mas estava em processo de divórcio.
O casamento com Michael Jackson aconteceu na República Dominicana e a rápida cerimônia durou apenas quinze minutos. Na ocasião, surgiram muitos rumores de que se tratava de um casamento de fachada. Durante a união, o casal surgiu junto em premiações como MTV Music Awards, em 1994, na qual os dois subiram no palco e se beijaram.
O relacionamento, no entanto, foi repleto de desentendimentos públicos. Em entrevista a Oprah Winfrey, em 2010, Lisa Marie disse que o fim ocorreu após ela colocar Michael contra a parede e dizer: “As drogas, os vampiros (bajuladores) ou eu? E ele se afastou”, disse. Na mesma entrevista, ela revelou que tentou reatar quatro anos depois, mas não deu certo.
Durante o casamento surgiram também rumores de que os dois jamais haviam feito sexo. Lisa sempre negou a informação, mas em um documentário da rede de TV CBS, Sandy Domz, assistente administrativa de Neverland (a casa do Michael Jackson) garantiu que o casal não tinha nenhuma intimidade. “Michael pegava algumas roupas íntimas e as jogava no chão. As peças eram perfumadas para parecer que Lisa Marie esteve no quarto. Mas, no meu conhecimento, ela nunca esteve lá. Estava no quarto rosa ou dormindo nas camas de hóspedes”, disse.