Assine VEJA por R$2,00/semana
O Som e a Fúria Por Felipe Branco Cruz Pop, rock, jazz, black music ou MPB: tudo o que for notícia no mundo da música está na mira deste blog, para o bem ou para o mal
Continua após publicidade

Colbie Caillat a VEJA: “As pessoas se identificam com corações partidos”

No Brasil para apresentações em São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro, a cantora rebate a fama de romântica incorrigível e comenta disco de término

Por Thiago Gelli Atualizado em 9 Maio 2024, 18h44 - Publicado em 7 dez 2023, 13h21
  • Seguir materia Seguindo materia
  • É difícil ficar preso no trânsito sem ouvir, eventualmente, a melodia de Bubbly, de Colbie Caillat, ecoar dos alto-falantes do rádio. A cantora de 38 anos também é onipresente em cerimônias de casamento, nas quais embala valsas com serenatas como Lucky, I Do e Falling For You. Romântica, ela já preencheu cinco discos com suas composições sobre paixões avassaladoras, mas, para o sexto, Along The Way, decidiu focar no outro lado da moeda. Após terminar uma relação de dez anos com o colega de banda Justin Young, ela agora narra a reconstrução de seu coração partido — sem deixar de lado a ternura característica de sua sonoridade. Com shows marcados em São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro nos dias 7, 8 e 9 de dezembro, respectivamente, ela conversou com VEJA sobre o processo de criação do novo álbum, sua visão atualizada sobre o romantismo e as expectativas em torno de sua volta ao país, onde não se apresenta desde 2015. 

    Publicidade

    Suas canções são clássicos de cerimônias de casamento e novelas. Como se sente quanto ao rótulo de romântica incorrigível? Acredito que nossa visão sobre o amor evolui constantemente e depende do relacionamento. Nesse disco, Along The Way, tive muitas descobertas: perder alguém é, claro, muito difícil, mas também é um aprendizado. Às vezes as pessoas não são certas uma para a outra. Meu último término me deu calma ao invés de devastação. Posso amar e respeitar o que vivi, mas saber que algo ótimo virá a qualquer momento, e estar sozinha não faz mal. Foi o que percebi ao longo dos últimos anos.

    Publicidade

    Como foi esse processo de amadurecimento emocional para você? Precisei de bastante tempo. Durante esse processo — entre ondas emocionais de dor, medo e desespero face à perda de um relacionamento —, é fácil acreditar que a sina é eterna e a tristeza nunca irá embora. Gradualmente, no entanto, você consegue colocar a situação em perspectiva. Daí, olhar para trás se torna mais tenro que torturante e logo o ânimo pelas oportunidades e pessoas que irão entrar em sua vida excede a autopiedade. Tenho vivido com a mentalidade de “que será, será”, como digo na canção Wide Open.  

    Publicidade

    Cantar essas músicas ao vivo ainda a afeta, ou apresentá-las no palco traz novos sentimentos? O significado muda ao longo do tempo. Escrevi essas músicas três anos atrás e as gravei há quase dois. Quando pensei em lançar o disco no ano passado, a ferida ainda estava aberta e pensei que fosse chorar enquanto cantava a maioria das faixas (risos). Não estava pronta para lançá-las, mas me dei tempo para cura e agora estou muito animada para os shows. Me divirto nas apresentações ao vivo e percebi que elas ajudam pessoas na plateia que estão passando por algo similar ao que passei.

    Continua após a publicidade

    Como cantora-compositora, o que é essencial para seu processo criativo? Escrever é terapêutico e as pessoas se identificam com músicas de coração partido. Acho que isso é o que conecta a maioria dos ouvintes, pois um momento como esse provoca a sensação de solidão extrema, mas ouvir uma música bem escrita é como ter as palavras tiradas da boca. Gosto de escrever sozinha, mas é ótimo também colaborar e criar obras que nenhuma das partes seria capaz de conceber a sós. Quando passo por bloqueio criativo, algo que me ajuda é escrever da perspectiva da pessoa que está provocando meus sentimentos — é um bom escape que leva o trabalho para outra direção.

    Publicidade

    Seu retorno ao Brasil ocorre após um hiato de 8 anos. Como estão os ânimos para essa etapa da turnê? Nossa, estou tão animada, você não tem ideia. Amei levar minha turnê para o Brasil e tocar aí em 2015. É o melhor público, e sinto o amor dos brasileiros até pelas redes sociais, onde escrevem comentários muito doces. Mal posso esperar para levar essas canções para lá e viajar por esse país lindo. Espero poder passar um tempo aí para além dos compromissos de trabalho. Tenho saudades da comida e das pessoas.

    Acompanhe notícias e dicas culturais nos blogs a seguir:

    Publicidade

    Tela Plana para novidades da TV e do streaming
    O Som e a Fúria sobre artistas e lançamentos musicais
    Em Cartaz traz dicas de filmes no cinema e no streaming
    Livros para notícias sobre literatura e mercado editorial

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.