A crítica ácida da filha de Will Smith ao rock feito por tiozões brancos
Cantora, Willow Smith lança nesta sexta-feira, 7, seu álbum de pop-punk e diz que chegou o momento das mulheres negras ocuparem lugar no metal

Willow Smith, de 21 anos, filha de Will Smith, está seguindo a carreira musical e apostou em suas últimas gravações no pop punk. Em recentes entrevistas, a cantora tem falado sobre a presença das mulheres negras na música, especialmente no rock. Ao site Guitar.com, Willow falou como o heavy metal sempre foi, historicamente, dominado por artistas homens e brancos, e disse que seus fãs também envelheceram. Otimista, ela afirmou que, felizmente, jovens negros estão surgindo para ocupar esse espaço.
“Acho que a única razão para o público ser formado majoritariamente por homens brancos e mais velhos é porque o heavy metal foi reservado por muito tempo para essas pessoas. Agora, jovens negros estão aparecendo para dizer que não deveria ser assim. O rock é para todos, eu vou trazer o meu povo para esse espaço e nós vamos nos divertir como sempre fazemos. Espero que os caras brancos e velhos se divirtam também”, disse.
A cantora lembrou ainda que sua mãe, a atriz Jada Pinkett Smith, cantava na banda Wicked Wisdom e que cresceu inspirada por bandas como Deftones, Lamb of God e Crowbar. “De qualquer modo, minha influência inicial foi minha mãe. Ela foi a primeira artista que realmente vi se apresentando ao vivo”, disse.
Willow lançou nesta sexta-feira, 7, seu novo álbum Coping Mechanism que segue a sonoridade pop punk do trabalho anterior, Lately I Feel Everything (2021).