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Você viu Juan Guaidó por aí?

E a ditadura de Maduro não caiu de podre

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 30 jul 2020, 19h36 - Publicado em 4 jul 2019, 08h00
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  • Entre janeiro e abril só deu Juan Guaidó. O autoproclamado presidente da Venezuela ocupou grande parte do noticiário internacional aqui, na América Latina, nos Estados Unidos e na Europa como o homem que seria capaz de pôr a baixo sem disparar um único tiro a ditadura de Nicolás Maduro, o infeliz herdeiro do coronel Hugo Chávez.

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    Se fosse preciso atirar, ele também seria capaz de realizar tal façanha com o apoio dos governos de Donald Trump e de Jair Messias Bolsonaro. Era o que se dizia. Foi o que o próprio Guaidó admitiu. Dizia-se ainda que a ditadura de Maduro tinha seus dias contados porque o Exército venezuelano acabaria por abandoná-la. Quem vivesse haveria de ver.

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    O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) chegou a anunciar seu deslocamento para a fronteira do Brasil com a Venezuela porque desejava assistir de perto o que estava prestes a acontecer. Nem mesmo a patuscada do envio frustrado de duas camionetes com alimentos para socorrer venezuelanos famintos demoveu o Zero Três do seu propósito bélico.

    Tudo deu em nada como se vê. Trump, agora, acusa seu assessor especial John Bolson de tê-lo enganado na condução da crise venezuelana. Bolson é aquele bigodudo que tomou café da manhã com Bolsonaro no Rio e que se encantou por ele. O governo brasileiro simplesmente esqueceu o assunto. E os militares tupiniquins, enfim, suspiraram aliviados.

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    Reconheça-se: eles jamais acreditaram que só faltasse um sopro para que Maduro desabasse. E jamais defenderam uma intervenção armada na Venezuela. Sabiam muito bem que nossas Forças Armadas carecem de poderio suficiente para arriscar-se numa aventura de tamanho porte. O assunto está vencido, e vencido permanecerá. Até que… E sabe-se lá até quando…

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    Talvez até quando Trump concluir que mais uma prensa na ditadura venezuelana reforçará outra vez suas chances de se reeleger. Então acionará Bolsonaro que o venera só abaixo de Deus e do Brasil. E tudo recomeçará. Ontem à noite, na embaixada americana, durante a cerimônia de celebração da independência dos Estados Unidos, Bolsonaro voltou a falar sobre a Venezuela:

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    – Temos um problema aqui ao norte do Brasil e não queremos que outros países enveredem para esse lado.

    Trump e Bolsonaro são políticos que só sobrevivem à custa de conflitos.

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