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Tatuagens

Psicanálise da Vida Cotidiana

Por Carlos de Almeida Vieira
Atualizado em 30 jul 2020, 19h44 - Publicado em 15 Maio 2019, 14h00
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  • O amor surgiu entre tuas tatuagens,

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    Descrevendo imagens, curvas, labirintos e mistérios,

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    Tua pele morena escondida entre figuras,

    Os Deuses clamaram do Olimpo a tua chegada.

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    Lábios arroxeados, mãos finas e esguias, olhos negros,

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    Uma turbulência nos gestos e movimentos,

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    ondas revoltas de paixão,

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    o corpo escultural denunciava o porvir.

     

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    O amor veio em tua ternura, candura,

    O mar sabe quando oscila em ondas

    O frêmito da paixão e a acalmia da paz.

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    O mar sabe do ir e vir ainda que haja momentos de calma.

     

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    Tuas tatuagens encondem um arco-íris de figuras caleidoscópicas

    Tua voz rouca, bemolizada,

    Uma sonata a dois instrumentos procurando o Som

    A música inaudível que soará logo nos allegros e adágios.

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    Mahler osquestrou para mil instrumentos,

    Mozart, brincando de menino compôs sonatas infindas

    Beethoven bradou o grito da imponência,

    Debussy soube olhar o mar e visualizou a tua alma cálida.

     

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    Ah! Que saudade do tempo que não te conhecia

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    Ah! Que ímpeto de paixão ao ver teu corpo e tua alma num conjunto

    Ah! Que brilhos nos olhos dos dois amantes

    Alucinando o futuro e no presente

    {alumbramentos}

    Um dia te verei sobre rochedos,

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    Olhando o mar em ti e em nós,

    Voaremos não sei o destino

    O que  importa é a experiência do presente.

     

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    Carlos de Almeida Vieira é alagoano, residente em Brasília desde 1972. Médico, psicanalista, escritor, clarinetista amador, membro da Sociedade de Psicanálise de Brasília, Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo e da International Psychoanalytical Association 

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