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SuperMoro: cresce nas ruas, nas pesquisas e vai a Estoril

Enquanto Bolsonaro desce

Por Vitor Hugo Soares
Atualizado em 30 jul 2020, 19h41 - Publicado em 1 jun 2019, 11h00
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  • O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro, voava à Portugal na segunda-feira, desta última semana de maio e entrada de junho de ardentes fogueiras, em louvor a São João, nos festejos do Nordeste, e das vaidades nos arranjos políticos, em Brasília. Enquanto isso, fervia o bate-boca sobre quem ganhou e quem perdeu nas manifestações de rua no domingo, 26, de ponta a ponta do País. O ex-juiz da Lava Jato ganhou, seguramente, apesar do desfecho desfavorável na mudança de endereço do COAF, barrada no Congresso.

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    Aclamado ídolo, na forma de boneco gigante levantado na Esplanada dos Ministérios, na manifestação em Brasília, Moro viajou no dia seguinte, para participar do painel de debates sobre o tema “De Volta ao Essencial: Democracia e a Luta contra a Corrupção”, na 10 ª edição das Conferências de Estoril, evento de prestígio internacional, realizado terça e quarta-feira em ambiente acadêmico, nos arredores de Lisboa. Jornalística, política, científica e culturalmente falando, o assunto não é de pouca monta, como podem pensar alguns. Os mais importantes veículos de comunicação portugueses, como o Diário de Notícias, além de sites de grandes jornais europeus, abriram amplos e generosos espaços na cobertura do acont ecimento de encher os olhos e matar de inveja muita gente.

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    Na lista de participantes do encontro: cinco prêmios Nobel, dois prêmios Pritzker, dois presidentes em pleno exercício do poder, seis ex-presidentes, um presidente interino autoproclamado, quatro ex-primeiros-ministros, vários ativistas humanitários, jornalistas, arquitetos, escritores, uma cantora, um surfista, um comissário europeu, uma ex-procuradora-geral e cinco ministros em atividade (Moro entre eles). Destaque honroso, deste tipo, decorre em parte da fama local e internacional conquistada na anterior condição de juiz condutor da Lava Jato. Mas a atualidade também conta.

    Moro segue em alta, mesmo com a queda da aprovação do mandatário do Palácio do Planalto, registrada em recente pesquisa do Atlas Político, publicada no jornal El País. Foi novamente apontado, como o mais popular ministro do governo, com 60% de aprovação. Ascensão confirmada nos atos de domingo, no país. Para o bem e para o mal, diga-se, a avaliar pelos ataques e criticas que o ministro recebeu nestes últimos dias. Na área externa do local das Conferências, por exemplo, Moro foi alvo de vaias e protestos de um grupo de menos de 30 ativistas (boa parte brasileiros), incomodados com “a presença do representante do Governo Bolsonaro em Portugal”. No auditório foi intensamente aplaudido desde a chegada. Aplausos reforçados quando o ministro da Justiça defendeu o seu “pacote anticrime”, como “uma oportunidade para consolidar avanços contra a corrupção e para não haver mais retrocesso”.

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    Estes dias, em relação ao ministro Sérgio Moro, levam a memória do jornalista à frase célebre do artista genial, Tom Jobim, sobre a inveja, um dos mais perversos sentimentos nas relações humanas em geral, e na política em particular. Ao reagir aos que o criticavam, por ser um cidadão internacional, afirmou: “Brasileiro tem ódio de quem faz sucesso”.
    Pode não ser esta a mesma situação, no caso do ministro Moro. Mas que parece, parece!

     

    Vitor Hugo Soares, jornalista, é editor do site blog Bahia em Pauta.E-mail: vitors,h@uol.com.br

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