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O país do quero o meu

A volta do auxílio-moradia para quem veste farda representaria uma nova despesa da ordem de R$ 2.2 bilhões este ano

Por Ricardo Noblat Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 jan 2018, 08h00 - Publicado em 21 jan 2018, 08h00
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  • Isso é lá hora de o Comandante da Marinha pedir, e o do Exército endossar que se restabeleça o auxílio-moradia para militares extinto em 2000? Logo quando o resultado negativo das contas do Estado só faz aumentar e quase não sobra dinheiro para investimentos?

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    A volta do auxílio-moradia para quem veste farda representaria uma nova despesa da ordem de R$ 2.2 bilhões este ano. Dos atuais 378 mil militares na ativa, 246 mil teriam direito ao benefício. Recrutas não teriam direito porque dispõem de alojamento.

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    Segundo os comandantes Eduardo Bacellar Leal Ferreira (Marinha) e Eduardo Villas Boas (Exército), o auxílio-moradia seria capaz de proteger os militares “da ação nefasta do crime organizado por, eventualmente, residirem nas áreas de risco”.

    A intenção pode ser boa e até justa, mas o momento não é. De resto, por que não se pensar então que uma espécie de auxílio moradia deveria ser dado para proteger os civis também que residem em áreas de risco, sujeitos à ação nefasta dos traficantes e milicianos?

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    Somente na cidade do Rio de Janeiro, segundo cálculos do Ministério da Defesa, cerca de 2.5 milhões de pessoas vivem em locais onde não existe o Estado de Direito, mas, sim o Estado sob Controle do Crime Organizado (ECCO).

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    Mais dia, menos dia, haverá de ser aprovada mais uma reforma, ou arremedo de reforma da Previdência. O sistema quebrará se ela não for feita. Ocorre que quem deveria pagar mais pela reforma porque simplesmente tem mais dinheiro para isso, não quer pagar.

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    A ser assim, adivinhe quem acabará pagando por ela? Os magistrados, por exemplo? Só de auxílio-moradia eles recebem mensalmente R$ 4.377. O Conselho Nacional do Ministério Público estendeu o auxílio a promotores e procuradores.

    Quebra de braço
    Quebra de braço (Tatiana Popova/Getty Images/VEJA/VEJA)
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