
Na Copa do cai, cai de algumas das seleções mais poderosas, e da ausência de time bobo em campo, parece natural que ela chegue ao fim reunindo, de um lado, quem apresentou o melhor futebol – a França. E do outro, quem suou mais a camisa – a Croácia.
Se prevalecer a lógica, a França irá para casa com seu segundo título de campeã do mundo, mais do que merecido. Vergonha alguma para a Croácia. Nas únicas quatro Copas que disputou até aqui, ela conquistou um terceiro lugar na de 1998, e nesta foi à final.
A vitória da França será a de um time que veio sendo construído há pelo menos dois anos e sob o comando de um técnico estável e que foi campeão do mundo como jogador. A eventual vitória da Croácia será a de um técnico improvisado e de uma geração de talento.
O que se passar logo mais em Moscou definirá também a eleição do melhor jogador da Copa. A França tem mais de um candidato – mas Griezman é o favorito. A Croácia tem Luka Modric, o carregador de piano do time. Se jogar bem, Modric tem mais chance.