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Você sabe qual a duração ideal para as férias?

De acordo com pesquisadores finlandeses, oito dias é a duração perfeita para descansar e não cair no tédio ou ficar com saudades de casa

Por Tatiana Cunha Atualizado em 30 jul 2020, 20h43 - Publicado em 13 out 2017, 14h24

Você sabe qual a duração ideal para as férias?

Quer coisa mais gostosa do que assinar o aviso de férias e se dar conta que, depois de trabalhar um ano inteiro, a gente terá um mês todinho para descansar?

(Bem, isso, claro, para quem está empregado, trabalha com carteira assinada e se não teve de vender boa parte das férias, né?)

Curtir as férias é gostoso mesmo quando não sobrou dinheiro para viajar ou quando o seu par vai ter de trabalhar ou as crianças não podem ficar sozinhas. O simples fato de poder se afastar da rotina, de dormir até um pouco mais tarde e não ter de lidar com as pressões e estresses do trabalho já são suficientes para recarregar nossas baterias.

Mas qual o tempo ideal para sair de férias?

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Eu confesso que para mim nunca é demais… não sei se jamais me cansaria de tirar férias. Se fosse colocar no papel acho que diria que umas duas semanas a cada três meses me fariam um pessoa completamente feliz. Mas, infelizmente, esta não é a realidade.

Nem minha nem da maior parte dos brasileiros. Segundo uma pesquisa realizada pela Catho, empresa de recrutamento online, mais de 1/3 dos trabalhadores do país disseram não ter tirado férias no último ano (os dados são de dois anos, mas servem como referência).

A pesquisa apontou ainda que 7,6% dos trabalhadores brasileiros tiveram somente uma semana de férias. Já 14,3% descansaram por duas semanas, 15,2%, por três semanas e 26% tiraram o período completo a que tinham direito. O estudo indica que a média de férias dos brasileiros é de 2,4 semanas por ano.

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Então voltamos para a pergunta que dá título a este post… quanto tempo de descanso é suficiente para recarregar as baterias para mais um ano inteiro de trabalho?

Segundo um estudo da Universidade de Tampere, na Finlândia, publicado no Jornal dos Estudos da Felicidade, o período ideal é de oito dias. Esta seria a duração ideal para conseguir o máximo de descanso e felicidade sem cair no tédio ou começar a ter saudades de casa.

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De acordo com os pesquisadores finlandeses, os benefícios começam a ser sentidos pelo corpo já no primeiro dia de descanso, mas apenas no oitavo dia a pessoa está totalmente “recarregada”. Depois disso os efeitos positivos começam a diminuir progressivamente e, a partir do 11o dia, praticamente desaparecem.

Mas quais são os benefícios de sair de férias?

Melhora do sono, queda no nível de estresse, aumento das atividades sociais e maior sensação de bem-estar. Ainda segundo o estudo, o risco de morte prematura e de doenças graves é maior nos indivíduos que não tiram férias anuais.

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Turnos: Trabalhar à noite e dormir de dia desregula genes responsáveis por regular funções biológicas como o sono e o humor

A má notícia é que a duração das férias não tem influência no humor das pessoas quando elas retornam ao trabalho. Assim que retomam a rotina é indiferente se tiveram uma semana ou quatro de férias.

Justamente por isso os pesquisadores recomendam que se quebre as férias em alguns períodos, pois os benefícios podem ser sentidos mais vezes durante o ano do que se apenas um longo período de descanso for tirado. Detalhe: isso não vale para finais de semana, já que dificilmente as pessoas conseguem se desconectar totalmente do trabalho nos dois dias.

E como fazer para os “efeitos” de boas férias sejam sentidos por mais tempo?

Não checar os emails de trabalho, colocar uma resposta automática de que você está de férias, gastar tempo antes das férias com o planejamento e depois dela vendo fotos e contando a outras pessoas sobre o que você fez são alguns truques para prolongar os benefícios.

Mas, se ainda assim, você sentir os sintomas da depressão pós-férias, já fiz um post que pode te ajudar a minimiza-los.

 

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