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Nove erros que você deve evitar para economizar dinheiro nas férias

Confira algumas coisas simples que qualquer um pode fazer e que irão te ajudar a gastar menos e se divertir mais na sua próxima viagem

Por Tatiana Cunha Atualizado em 4 jun 2024, 17h42 - Publicado em 18 abr 2018, 13h37
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    Ninguém gosta de jogar dinheiro fora. Muito menos quando se trata das tão sonhadas férias. Em tempos de vacas magras, então, nem se fala..

    E todos nós já voltamos de viagem alguma vez e fomos surpreendidos com o tamanho da fatura do cartão de crédito no mês seguinte. E aí sempre vem a pergunta: como é que eu consegui gastar tanto?

    Gastar dinheiro quando estamos de férias é a coisa mais fácil que tem. É o hotel melhor que você acabou escolhendo, aquelas comprinhas que você não resistiu fazer quando passou na frente de um outlet incrível, todos aqueles jantares regados a (muito) vinho, os passeios que não estavam planejados e você acabou decidindo fazer na última hora…

    Ficar dentro do orçamento não é tarefa das mais difíceis, na verdade. O primeiro passo para não gastar mais do que se tem quando viajamos é estabelecer um orçamento. Depois é preciso planejar. Essa na verdade é a melhor dica para quem quer economizar: pesquisar, comparar, estudar e planejar. Muito.

    Mas aí chegamos ao nosso destino e… é tentação atrás de tentação, hahahah.

    Brincadeiras à parte, quando estamos planejando uma viagem ou quando já estamos viajando muitas vezes fazemos coisas (algumas até sem perceber) que nos fazem gastar mais dinheiro sem nenhuma necessidade.

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    Foi por isso que fiz uma lista com nove erros que cometemos e que podem nos ajudar bastante a economizar quando saímos de férias. Da próxima vez que você for viajar, fique atento para não cometer nenhum deles!

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    1. Só comprar voos diretos

    Eles são mais práticos e mais rápidos, mas, em 90% dos casos, são também mais caros. Na hora de comprar sua passagem pesquise bastante e dê uma chance aos voos com conexão. Fazer uma parada extra antes de chegar ao seu destino nem sempre é um mau negócio e pode fazer você economizar uma boa grana. Já até fiz um post aqui sobre aeroportos que oferecem passeios gratuitos para quem está numa escala mais longa. Mas fazer um city tour não é a única maneira de aproveitar sua escala, como já falei em outro post aqui no blog. Para quem sempre pergunta, ultimamente tenho usado muito o Google Voos para pesquisar passagens. É superfácil e eficiente.

     

    2. Reservar muito antes ou na véspera da viagem

    Claro que quando decidimos que vamos viajar nossa vontade é sair na mesma hora comprando passagens e reservando hospedagens imediatamente. Mas nem sempre isso é garantia de bom negócio. Comprar passagens aéreas com muita antecedência não é indicado porque acabamos perdendo promoções. E deixar para o último minuto é garantia de pagar mais. Portanto o ideal é o meio-termo. De três a quatro meses antes da viagem costuma ser o período ideal para compras e reservas de hotéis. Uma boa dica é ficar de olho nos sites de busca como o Google Voos, de que já falei acima, ou outras ferramentas, como o Kayak ou o Skyscanner. Eles possuem gráficos que indicam os meses com melhor preço e possuem alertas para te avisar de eventuais mudanças na tarifa.

     

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    3. Não prestar atenção à franquia de bagagem

    Se você não costuma ler os detalhes em letras minúsculas quando compra suas passagens, é bom começar a ler. Desde que foi permitido às empresas aéreas brasileiras cobrar à parte pelas malas despachadas, muita gente já levou um susto ao chegar ao balcão do aeroporto e ter que abrir a carteira para conseguir despachar sua bagagem. Essa dica vale tanto para voos domésticos como internacionais, já que muitas empresas aéreas não permitem mais duas malas de 32 quilos como era comum antes. A maior parte delas hoje permite malas com até 23 quilos. Por isso é sempre bom prestar atenção nisso na hora de reservar seu voo. E, se não lembrou de fazer isso na hora da compra, pelo menos confira sua franquia de bagagem antes de fazer as malas e partir para o aeroporto, para evitar surpresas desagradáveis.

     

    4. Não comprar um seguro de viagem

    Se você é daqueles que viaja sem fazer um seguro de viagens está na hora de rever seus conceitos. Ficar doente ou se machucar em uma viagem já é bem chato. Mais chato ainda é ver o tamanho da conta do médico ou do hospital depois. Hoje em dia há uma variedade enorme de seguros de viagem de diversas empresas com coberturas mais ou menos amplas (o que significa também que são mais baratos ou mais caros). Além disso muitos cartões de crédito oferecem seguro de viagem gratuito para os portadores que comprarem suas passagens com eles. É algo que eu sempre faço. Por isso é bom olhar os benefícios que seu cartão oferece antes de optar por este ou aquele para comprar sua passagem aérea. E também é importante imprimir o voucher do seguro e levar com você para o caso de algum imprevisto. E é bom dizer que muitos dos seguros oferecem também reembolso para malas perdidas, consultas com dentistas, entre outras coisas que podem ocorrer durante uma viagem. Pesquise!

     

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    5. Trocar dinheiro no aeroporto

    A quantidade de gente que cai nesta armadilha ainda é enorme… mas pelo amor dos deuses, não troque seu rico dinheirinho nas casas de câmbio de aeroporto. Elas geralmente enfiam a faca e você certamente irá sair perdendo. Antes de sair do país, confira se seu banco oferece boas taxas para comprar moeda estrangeira e confira também a cotação em casas de câmbio. Se preferir trocar dinheiro ao desembarcar no país de destino, dê preferência a grandes bancos que ficam longe dos lugares mais turísticos. E sempre desconfie dos que oferecerem serviços “sem taxa”. Elas provavelmente estarão embutidas na hora de converter a moeda.

     

    6. Usar o roaming do celular

    Tá, você vai dizer que hoje existem pacotes de operadoras brasileiras que oferecem planos para usar minutos e internet no exterior, mas, no fim das contas, é quase sempre mais vantajoso comprar um chip local quando você chegar ao seu destino. Em muitos países comprar um chip com toneladas de internet é quase de graça e você ainda “ganha” um número local para reservar um restaurante, trocar mensagem com algum novo amigo ou ligar para o motorista do Uber que ainda não apareceu. Eu sei que em muitos países também o processo pode ser demorado, as lojas de telefonia costumam estar cheias, muitos exigem passaporte, etc, mas vá por mim, vale a pena. Fora que ficar sem internet hoje em dia é quase impossível quando estamos viajando (e não estou nem falando de redes sociais, mas sim de mapas, Google e etc). Para os mais “preguiçosos”, na minha última viagem aos EUA usei o serviços da easysim4u e gostei bastante. É uma empresa que entrega o chip aqui no Brasil e você já chega conectado ao seu destino.

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    7. Não ir ao centro de informações turísticas

    Nada como alguém que mora no lugar para te dar dicas úteis sobre onde ir, o que fazer e onde comer. Eu sou megafã de centros de informação turística e sempre dou uma passada em um deles quando vou para um lugar que nunca tinha ido antes. Além de ajudar você a fazer escolhas de lugares, hotéis e passeios, muitos até fazem reservas para você. Outra coisa boa é que eles oferecem todo tipo de mapa e folhetos gratuitos, assim você não só economiza com guias de viagem mas também tem certeza de que as informações contidas neles estão sempre atualizadas. Em muitas cidades eles também vendem souvenirs e em alguns casos até possuem câmbio e venda de chips para celular.

    8. Só andar de táxi

    Dar preferência ao transporte público é outra excelente maneira de não apenas economizar dinheiro como também vivenciar mais o seu destino, conviver com moradores do local e, por que não?, em alguns casos até fazer city tours ao mesmo tempo. Táxis são caros na maioria das cidades e nem sempre são muito confiáveis (quem nunca teve certeza de que seu motorista estava fazendo voltas só para tirar uns trocados a mais de você?). Fora que, dependendo da cidade que você estiver visitando, é possível também apelar para as bikes de aluguel, que você pega em um ponto da cidade e devolve em outro. E, na era de aplicativos como Uber, Lyft e afins, que com algumas clicadas na tela do seu celular o assunto se resolve rapidamente, andar de táxi ficou fora de moda.

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    9. Comer perto de atrações turísticas

    Imagino que todo mundo já tenha sentado num restaurante pertinho de uma atração turística e se arrependido amargamente da escolha, não só pela comida ruim, mas pelo preço salgado. O motivo é simples, quanto mais perto de pontos turísticos, maior a chance de só haver turistas no local. E turistas geralmente não viram clientes, certo? Então pra que se importar com a qualidade da comida? Por isso vale sempre a pena seguir a “regra dos seis quarteirões”, que nada mais é do que você se afastar das grandes atrações para encontrar comida melhor e mais barata. Na dúvida, sempre vale a pena consultar aplicativos como TripAdvisor ou Yelp, que contêm comentários e notas de outros turistas.

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