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Segundo lugar ficou com 'A Resistência', de Julián Fuks

Por Meire Kusumoto SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 30 jul 2020, 21h09 - Publicado em 7 dez 2016, 18h16

O escritor português, José Luís Peixoto

Galveias, ambientado na aldeia natal do escritor José Luís Peixoto, ganhou na noite desta terça-feira o Oceanos – Prêmio de Literatura em Língua Portuguesa, do Itaú Cultural. Na cerimônia, o autor dedicou o prêmio à sua aldeia Galveias, “com seus 1.000 habitantes que resistem (com sua cultura), assim como alguns lugares no Brasil”. O romance, publicado no Brasil pela Companhia das Letras, retrata o embate entre a tradição e a modernidade na aldeia portuguesa nos anos 1980.

O segundo lugar ficou com A Resistência (Companhia das Letras), de Julián Fuks, vencedor do Jabuti na categoria romance e como Livro do Ano de ficção. O Livro das Semelhanças (Companhia das Letras), da poeta Ana Martins Marques, e os contos Maracanazo e Outras Histórias (Editora Objetiva), de Arthur Dapieve, também foram contemplados, ficando com o terceiro e o quarto lugar, respectivamente.

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Em seu segundo ano, o prêmio, que antes se chamava Portugal Telecom de Literatura e teve catorze edições, recebeu um número recorde de inscrições: 740, entre romances, poesia, contos e crônicas e dramaturgia. A festa de premiação ocorreu no Auditório Ibirapuera e prestou uma homenagem ao escritor sergipano Antonio Carlos Viana que, antes de morrer em 10 de outubro, aos 72 anos, era um dos dez finalistas com Jeito de Matar Lagartas (Companhia das Letras). A curadoria deste ano foi feita pela idealizadora do prêmio, Selma Caetano, e pelo jornalista e crítico literário Manuel da Costa Pinto.

O total de prêmios em dinheiro do Oceanos este ano foi de 230.000 reais: 100.000 reais para o primeiro lugar, 60.000 reais para o segundo, 40.000 reais para o terceiro e 30.000 reais para o quarto. Em valores, o Oceanos só perde para o Prêmio São Paulo de Literatura.

(Com Estadão Conteúdo)