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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Romário e a ameaça de uma nova CPI

Ex-jogador e senador pelo Rio já presidiu CPI do Futebol em 2015. Agora, ele promete focar só na CBF

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 22 set 2021, 16h08 - Publicado em 22 set 2021, 16h03
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  • O ex-chanceler Celso Amorim, assessor especial de Lula
    Senador Romário (PL-RJ)  (Marcos Oliveira/Agência Senado)

    O senador Romário (Podemos-RJ) usou as redes sociais nesta quarta-feira, 22, para dizer que protocolará requerimento para uma nova CPI do futebol caso os atuais dirigentes da CBF se aproveitem do afastamento de seu presidente, Rogério Caboclo, para reconduzir ao poder o grupo dos velhos cartolas Marco Polo Del Nero e Ricardo Teixeira, que foram banidos do esporte por corrupção.

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    “Se a CBF voltar a ser presidida por Del Nero ou Teixeira, ambos banidos do futebol pela FIFA, ou Gustavo Feijó, cheio de escândalos na vida pública e privada, vou coletar assinaturas e falar com o pres. do Senado para abrir uma nova CPI, agora, especificamente sobre a CBF”, escreveu Romário para seus 2,5 milhões de seguidores no Twitter. Em seguida, ele replicou a mensagem para os 2,4 milhões que o seguem no Instagram.

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    Romário presidiu, em 2015, a CPI do Futebol. Na época, a atuação do então senador Romero Jucá (MDB-RR) fez que o grupo encerrasse os trabalhos sem indiciar ninguém. Romário e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentaram um relatório separado pedindo que o Ministério Público indiciasse nove pessoas, inclusive Del Nero e Teixeira. Recentemente, Romário cobrou do MP andamento a essa questão.

    No post desta quarta, o baixinho citou Gustavo Feijó, um dos atuais vice-presidentes da CBF que mais têm trabalhado para manter Caboclo fora da entidade. Cotado para presidir a CBF se o afastamento de Caboclo se tornar definitivo, Feijó já foi prefeito de Boca da Mata, cidade do interior de Alagoas, e foi acusado de desvio de dinheiro e caixa dois. Em 2017, ele foi alvo da Operação Bola Fora, da Polícia Federal. O alagoano é apadrinhado de Marco Polo Del Nero e tem proximidade com o senador Renan Calheiros (MBD-AL), relator da CPI da Covid.

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    Na pilha de requerimentos da CPI, aliás, existe um que pede a convocação de Marco Polo Del Nero. O documento, no entanto, parece ter sido esquecido pela comissão, que não o coloca em votação. Del Nero é suspeito de fazer transações financeiras suspeitas com empresas ligadas à Precisa Medicamentos.

    Rogério Caboclo, eleito para o mandato de 2019 a 2023, foi afastado da presidência da CBF em 6 de junho, após ser acusado de assédio sexual e moral por uma funcionária –algo que ele nega. A defesa do dirigente tem criticado a comissão de ética da CBF. Alega Caboclo foi afastado antes de poder se defender e diz que ele é vítima de um “golpe” armado por Del Nero para retomar o controle da instituição.

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