Parte da própria direita brasileira é contra a anistia para os golpistas do 8 de Janeiro que destruiram a sede dos poderes em Brasília e – agora se sabe – eram massa de manobra da cúpula do governo Bolsonaro.
Enquanto o inquérito revelava, na semana passada, que o tenente-coronel Mauro Cid atuou para manter acampamento nas portas dos quartéis, líderes partidários direitistas se dividiam sobre o perdão aos bolsonaristas.
Nem todos se mostraram favoráveis à anistia.
“O PSD não concorda com a anistia”, afirmou, por exemplo, Omar Aziz, lembrando, em entrevista ao O Globo, que uma das ideias do golpe bolsonarista era prender o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, também do PSD.
O veto à anistia agora vai além da esquerda. Outros líderes políticos não falam publicamente, mas são contra o perdão aos golpistas do dia da infâmia.