Milton Ribeiro, o irresponsável pastor presbiteriano, deixou o ministério da Educação recentemente sob a suspeita de participação em escândalo de corrupção envolvendo outros líderes religiosos.
Agora, menos de um mês depois, vive outro grave problema: disparou acidentalmente seu revólver no aeroporto de Brasília porque estava com “medo de expor sua arma de fogo publicamente no balcão”.
Feriu uma pessoa, que passa bem. Ela foi atingida por estilhaços. Nada grave, nem precisou ir ao hospital.
Mas imaginem, leitores, se o tiro pegasse em um bebê, numa criança que esteja indo viajar. O aeroporto de Brasília está constantemente lotado.
O pior da história é porquê o acidente aconteceu.
Vejam só…
O ex-ministro fez os trâmites do despacho do armamento pela internet para adiantar o check in no aeroporto, mas esqueceu de desarmá-lo em casa.
Como queria esconder das pessoas o que realmente é – um pastor protestante armamentista de extrema-direita (sua passagem pelo MEC deixou isso claro) -, tentou fazer isso dentro da própria maleta no balcão do aeroporto.
Obviamente, se atrapalhou.
“Com medo de expor sua arma de fogo publicamente no balcão, tentou desmuniciá-la dentro da pasta, ocasião em que ocorreu o disparo acidental”, afirmou o ex-ministro em depoimento à Polícia Federal.
”Como havia outros objetos dentro da pasta, o local ficou pequeno para manusear a arma [e aconteceu o disparo]. O projétil atravessou o coldre e sua pasta e se espalhou pelo chão”, disse Milton Ribeiro.
Pequeno é o tamanho que os líderes cristãos ficaram após entrarem de cabeça no governo Bolsonaro, misturando púlpito com palanque e palanque com púlpito. O tempo todo.
O novo caso envolvendo Milton Ribeiro só mostra que não se fazem mais pastores presbiterianos com a grandeza de antigamente.
* Esta coluna coloca tiros nos títulos como um retrato crítico do nosso tempo. Mas é contra o armamentismo