O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, está de volta.
Após ser fundamental na luta contra a extrema-direita, o magistrado ressurgiu na superfície autorizando buscas da PF na casa de Jair Bolsonaro e fazendo um freio de arrumação entre as big techs e o PL das Fake News.
Primeiramente, Moraes determinou que as redes sociais sejam investigadas por “abuso de poder econômico”. A decisão aconteceu logo após aquele anúncio do Google dizendo que o Projeto de Lei ia “piorar a internet no país”.
Agora, o ministro – vamos dizer assim – apertou a porca ainda mais.
Determinou nesta quarta, 10, que o Telegram apague mensagens enviadas a usuários contra a proposta em discussão na Câmara.
Nao é pouco coisa.
Alexandre de Moraes, apurou a coluna, está “juridicamente mobilizado” a compreender a melhor forma de colocar limites nas redes sociais, sem que isso coloque em xeque “a imagem do Brasil perante o mundo”.
Isso é a senha para que, se o Congresso falhar na votação do PL, o STF faça esse papel e risque a linha do que pode e não pode na terra sem lei da internet.