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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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O que explica o surpreendente desabafo de Bolsonaro

Ou… o dia em que o mandatário pediu desculpas e admitiu entregar a faixa presidencial

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 set 2022, 20h22 - Publicado em 14 set 2022, 18h24
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  • Jair Bolsonaro no desfile do 7 de setembro, em Brasília -
    Jair Bolsonaro no desfile do 7 de setembro, em Brasília - (Alan Santos/PR)

    A última segunda-feira, 12, foi um dia atípico na vida do atual Presidente da República, que levantou a bandeira da extrema direita no Brasil.

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    Sempre presente nas manchetes dos jornais pelos absurdos que fala e pelo radicalismo que demonstra, Jair Bolsonaro surpreendeu ao pedir desculpas e ao admitir passar a faixa se perder as eleições. 

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    Questionado sobre uma das inúmeras falas infelizes que proferiu durante a pandemia, o presidente admitiu ter se arrependido de dizer que não era coveiro.

    “Dei uma aloprada sim, eu perdi a linha (quando disse que não era coveiro). Aí eu me arrependo”, afirmou. 

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    Embora tenha dito vários absurdos, é inédito ver Bolsonaro se arrepender de alguma declaração sobre a Covid-19. Como explicado mais cedo pela coluna, falta se arrepender de ter dito “isso é mimimi”, “vai chorar até quando”, “vai comprar vacina na casa da sua mãe”, “tem que deixar de ser um país de maricas”, e etc, etc, etc…

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    A lista é interminável, como você bem sabe, leitor.

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    Ocorre que, na mesma entrevista a um pool de podcasts, o mandatário ainda surpreendeu de outra forma, admitindo que vai passar a faixa presidencial se perder a eleição. 

    “Se essa for a vontade de Deus, eu continuo. Se não for, a gente passa a faixa, e vou me recolher porque com a minha idade não tenho mais nada a fazer aqui na terra se acabar essa minha passagem pela política em 31 de dezembro deste ano”, disse.

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    Até então, Bolsonaro sempre fugia dessas respostas e voltava a falar de “eleições limpas” ao levantar hipóteses sem nenhum fundamento sobre irregularidades no processo eleitoral e nas urnas eletrônicas. Nesta segunda, o presidente adotou uma postura mais democrática, algo raríssimo de se ver. 

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    Como nem tudo são flores e Bolsonaro não nega suas origens, o presidente conseguiu estragar o seu dia atípico com uma declaração racista. “Você é meio escurinho. Isso é crime, né? Falar que é escurinho”, perguntou o presidente a um de seus entrevistadores, mostrando seu total desconhecimento sobre educação, gentileza e civilidade. 

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    A segunda-feira, 12, foi esse dia atípico e, provavelmente, um momento de fingimento do presidente. Primeiro porque ele se arrependeu de apenas uma das dezenas de frases infelizes que disse. Segundo porque ele continua na estratégia de “vale-tudo” para conquistar votos nas eleições. 

    Demonstrar uma postura mais pacífica pode ser apenas mais uma jogada de quem quer se manter no poder a qualquer custo, mas ninguém consegue fingir por muito tempo e, em breve, os brasileiros devem voltar a ver as barbaridades sendo ditas pelo seu presidente. 

    Aquelas que ofendem todos os valores humanos.

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